Um dos grandes problemas enfrentados pelos estudantes brasileiros diz respeito à especulação imobiliária, principalmente onde existem universidades públicas, pois se constitui de um grande negócio financeiro. Na cidade de Santa Maria e nos outros campi da UFSM, isso não é diferente.
Entendemos que os estudantes da UFSM não se dividem em apenas dois tipos: os ''carentes'', que moram nas Casas de estudante e os ''ricos'', que não possuem dificuldades em pagar aluguel. Certamente, muitos são os estudantes que batalham para pagar o aluguel no final do mês.
Nós da Chapa 1 - EM FRENTE, entendemos que o problema quanto à especulação imobiliária atinge os universitários de todos os campi da UFSM e nos propomos a abrir este debate. Não partimos do nada para falar a respeito da mesma, temos estudado, discutido e avaliado possibilidades. Dentre as questões colocadas em pauta, está o transporte público, item indispensável no acesso à cidade, e que por razões ocultas privilegia determinadas regiões enquanto outras são extremamente debilitadas, fazendo com que os estudantes venham a morar em poucos lugares na cidade, aumentando assim os preços dos aluguéis.
Outra questão importante diz respeito à responsabilidade do poder público que deve regular este serviço, acreditamos que devem ser criados instrumentos legais que protejam os inquilinos, principalmente nas cidades universitárias. Em outros lugares temos bons exemplos disto, como à isenção de IPTU das repúblicas em Porto Alegre e o projeto Moradia para Juventude em São Leopoldo, que garantem moradia de qualidade para os jovens.
Propomos discutir a possibilidade de criarmos uma associação de estudantes inquilinos, instrumento que poderia dar respaldo a esta luta. Não fazemos promessas, nem temos total clareza de como vamos enfrentar esta questão, contudo é chegada à hora do Movimento Estudantil dar um passo em frente e ir à luta pelo direito a moradia para a juventude.
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